Realização, pedagogia, criação e exibição de audiovisual.

domingo, 24 de abril de 2011

Entrevista exclusiva com Aline Bernardi - RJ

Bailarina, atriz, professora de dança e amante das palavras; formada pela Escola Técnica de Dança Contemporânea Angel Vianna e graduanda em dança pela Faculdade Angel Vianna. Co-fundadora e interprete do DUAL. Co-fundadora e idealizadora do coletivo Encontro Sutis – grupos esses fomentadores e pesquisadores de contato improvisação. Integrante do Programa de Aprendizagem em Movimento Autêntico no Rio de Janeiro, coordenado por Soraya Jorge. Integrante do Coletivo aCidade com propostas de intervenções urbanas. Co-fundadora do DAM – Difusão de Arte em Movimento.
Participou de espetáculos teatrais e intervenções performáticas dirigidas por Ana Kfouri (“Senhora dos Afogados”); Renato Carrera (“O ultimo Narrador”), Cris Larin (“Inocência e Pânico” e “Trajetória de um corpo depois de Morto”), Ana Paula Bouzas, Giti Bond, Alberto Renault (“Orfeu”), Guto Macedo (performances do Jardim Humano), Antônio Araújo (“BR3”), Camila Fersi, Frederico Paredes (Singular-Privilégio Coletivo).

Cinema Possível – Como você começou a se dedicar ao teatro?

Aline Bernardi - Sinto que o teatro vai me chamando, sinto que fui e vou sendo chamada pelo teatro. Meu primeiro despertar foi ainda no colégio quando Jiddu Saldanha, ele que me entrevista agora, plantou a semente de lindas flores que sua “mala da fama” leva aos lugares. Minha trajetória sempre esteve numa vontade de buscar e pesquisar o “corpo em movimento”; e é esse corpo pulsante e desejoso em desvendar-se e desdobrar-se que segue constante, a árdua e prazerosa tarefa de estar presente em sua sensação. Depois vieram e estão vindo encontros com pessoas que vão me proporcionando experiências e a descoberta de mim mesma nos processos de vivencias teatrais, compartilhando o  p a l c o  (e a vida) com Ana Paula Bouzas, Suzana Saldanha, Guto Macedo, Soraya Jorge e sendo dirigida por Ana Kfouri, Renato Carrera e Cris Larin.

CP – Como a dança surgiu na tua vida artística?

AB - A dança “É” em mim, ou melhor, a vontade de me movimentar. Sou uma apaixonada e curiosa pelo que me move e como um corpo humano pode se mover. Essa paixão me faz querer expressar com o corpo e no corpo e foi essa mesma paixão que me fez chegar e conhecer a escola de base na formação do meu corpo – Angel Vianna – e que lá dentro me fez tocar na pesquisa corporal que verticalizo meus estudos que é a técnica do contato improvisação, tendo tido o privilegio de pesquisar com Guto Macedo (um dos precursores da técnica no rio de janeiro, mas de estar experienciando e aprendendo com muitos outros encontros, danças e professores do mundo inteiro. Atualmente sou co-fundadora e integrante participativa de um coletivo  (e n c o n t r o s    s u t i s) que fomenta e promove o movimento do contato improvisação no Brasil e na América Latina.
Outro encontro de vida (e  a r t e ) pra mim também aconteceu dentro da Angel  - com Soraya Jorge que trouxe o trabalho do movimento autentico pro Brasil e que me orienta e me permite estar em conexão mais direta com a minha sensação, que pra mim é o termômetro essencial das escolhas mais verdadeiras.
E muitos outros encontros na dança da vida interferem na minha dança pessoal: camilo vacalebre, nita little, márcia rubin, fred paredes, ana paula bouzas, renata versiani, helia borges, jorge albuquerque, nikola bahna, leandro floresta, bernardo scotti, guilherme frederico, helena veiga, giulio lage, duda freyre, gloria bernardi... e tantos muitos outros que são em mim, que vivem e suam memória na minha carne!!
E o sentimento de gratidão e o sentido de permanência vem e são sustentados através da sensação de conexão com o universo!!!

CP  – Como foi, para você, a experiência de realizar 2 filmes com o projeto Cinema Possível?

AB - O projeto cinema possivel muito me emociona, mesmo, pois é essa eterna busca e descoberta pelas possibilidades que muito me comove. Foi por demais vivo e prazeroso o dialogo com a direção e o olhar de Jiddu, sempre atento ao momento de poesia espontânea que os espaços (urbanos, da emoção do ator, do gesto que surge, da câmera em movimento) captam e são captados, da poesia que nasce no  e n t r e !
O primeiro convite foi pra fazer um filme em homenagem à Laika, a cachorrinha que foi enviada pro espaço, achei a idéia extremamente curiosa e foi bem divertida e inesperada a experiência!
Depois um convite irresistível, um filme inspirado no livro de poesia “noite americana” de ronaldo werneck, que muito me provocou e tive o prazer e a delicada e gentil companhia em cena do ator Carlos Gracie.
Foi e é uma delicia receber os convites de Jiddu!!! E admiro muito a potencialidade de fazer vivo e agregar tantos artistas no  
c i n e m a   p o s s i v e l !!!

CP – Você também curte literatura, gosta de escrever. Fale um pouco dessa busca.

AB - A escrita é uma necessidade que sinto vir de impulsos dos meus fluxos internos, uma necessidade de compor com palavras, de brincar com os fluxos que o pensamento pode ter a partir de cada emoção vivida, de aprender com a musicalidade que cada palavra tem, de descobrir pra onde cada palavra pede pra ir. Sinto que minha escrita é uma vontade de   tocar    a    i m a g i n u r i a   é  na   m u s i c a n d i d a d e  palavra  que nasce     e s p a n t a n e a m e n t e !!
Tem uma frase de manoel de barros que muito revela a minha relação com as palavras: “não sou da informática, sou da invencionática”!  grata manoel!!


“i(n)v e n t o

vento
que   sopra
l e n t o”

(a l i n e  b e r n a r d i)

CP -  Quem são os artistas que te influenciaram durante o teu processo de busca e conquista da vida artística.

AB - A cada pedaço de tempo que vivo tenho encontros e influencias do próprio momento que se apresenta, estou começando um trabalho meu que está sofrendo uma grande influencia da poesia de manoel de barros e da literatura de joão gilberto Noll; musicalmente estou conectada com a sonoridade de vital farias e xangai e com alguns cantos populares conjugado também a musicalidade de bjork e do grupo irlandês sigur ros – as artes plásticas e o cinema muito me inspiram também: o movimento do impressionismo de monet e o expressionismo de van gogh e o cinema de bernardo bertolucci e as imagens criadas pelo cineasta wong kar wai estão sendo ponto de partida (ou de chegada) – para que as outras portas possam ir se revelando!!!

CP – Que filmes e diretores você gostaria de indicar para os nossos leitores?

AB - bernardo bertolucci – céu que nos protege, assedio, ultimo tango em paris
carlos saura – tango
akira kurosawa – sonho
almodóvar – fale com ela, volver
woody allen – tudo pode dar certo, vicky cristina barcelona
wong kar wai – 2046, beijo roubado
antonioni – zabriskie point , identificação de uma mulher
ingmar bergman – persona , sonata de outono
documentários – estamira , pierre verger (com direção de gilberto gil)

e indico “todas as imagens que tocarem na  n a s c e n t e  do seu sorriso!!!”
"clique AQUI para ver a exposição de cartazes dos filmes recomendados por
Aline Bernardi."

CP – Quem é Aline Bernardi por Aline Bernardi.

AB - a l i n e  é em mim mesma uma busca constante, um corpo em constante metamorfose, desejosa de voar e pisar na terra ao mesmo tempo; é um querer sustentar a sensação de  e s t a r   a l i (n) a n d o ... é  a l i,  a q u i , a s s i m... perto do coração e dentro da coragem!

LINKS.

Delicadeza Perdida:
Veja o trailler oficial.



Saiba mais sobre o coletivo de Difusão de Arte do qual Aline Bernardi faz parte.

Confira também o filme "Noite Americana" do projeto Cinema Possível do qual Aline participou como atriz.



quarta-feira, 6 de abril de 2011

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM LEO LOBOS

Leo Lobos é um poeta chileno muito amado pelos brasileiros. Nesta entrevista, feita em castelhano, esperamos mostrar um pouco deste artista tão querido para nós.

Fotografia: Sebastián Castillo -
en Peñalolén enero 2011.
Jiddu Saldanha – Relaté su experiencia con Brasil. ¿Lo que le tocó vivir y como eso sumó en su vida?

Leo Lobos - “Esta es una mañana/ del Brasil. Vivo adentro/ de un violento diamante, / toda la transparencia/ de la tierra/ se materializó/ sobre/ mi frente, / apenas si se mueve/ la bordada verdura, / el rumoroso cinto/ de la selva: / ancha es la claridad, como una nave/ del cielo, victoriosa” estos versos de Pablo Neruda, me hacen mucho sentido en relación a lo que me preguntas. Brasil es como todos nuestros países latinoamericanos una abstracción, la misma que solo las personas y su lengua logran hacer piel y espíritu, especialmente los brasileños poetas, artistas, escultores, músicos, arquitectos, diseñadores, editores, gestores culturales, periodistas con quienes he tenido la oportunidad de conversar y compartir experiencias creativas es decir, mucho más vida a la vida. Imposible no mencionar a Cristiane Grando, Jorge Bercht,  Bez Batti, Artur Gomes, Jiddu Saldanha, Ademir Bacca, Naiman, Tchello de Barros, Tanussi Cardoso, Helena Ortiz, Hebert Emanuel, Ademir Assunção, Tarso de Melo, Olga Bilenky, Antonio Miranda, Angélica Torres Lima, Ana Lúcia Vasconcellos, Lúcia Gönczy, Rubens Jardim, Claudio Daniel, a mis queridos amigos fallecidos José Luis Mora Fuentes, Hilda Hilst y Roberto Piva. Brasil me dio otra lengua, otro mundo de expresión, amistad, reconocimiento el vuelo, la trayectoria, el impulso, el tramo de aire recorrido en su ascenso.



Uma secreta forma 
"As palavras como o rio na areia
se enterram na areia"
Roberto Matta 
o automóvel está possuído pela força
dos animais que o habitam
como uma carruagem puxada por cavalos
sobre pedras úmidas de um passado verão
Rio de Janeiro aparece de repente como
a secreta forma que o Atlântico
deixa entrever de suas colinas de açúcar:
baleias à distância algo 
comunicam à nossa humanidade surda
e cegadas pelo sol preparam seu próximo vôo
caem uma vez mais como
o têm feito há séculos
caem e crescem nas profundezas
caem e crescem em seu líquido amniótico

           (Leo Lobos) 

Fotografía: Charlie Urrutia - en la
Corporación Cultural
de Peñalolén 2010.


JS – ¿Cómo es ser poeta y artista visual, la pintura y la poesía son prácticas separadas o juntas?

LL - La poesía es un desafío. Creo fundamental la vida que ilumina la palabra y la palabra que logra a la vez iluminar la vida a través de la poesía, y en la misma medida para mi la pintura, el dibujo, la fotografía, el video y cualquier otro medio de expresión creativa, que permita desarrollar niveles superiores de comunicación. Creo en la creación multimedia e interdisciplinaria, porque la mente es como un paracaídas, sólo funciona bien cuando esta abierta a todos los estímulos de nuestro entorno cultural. El arte es una fuerza que se exterioriza capaz de cambiar la vida. Un medio para dar intensidad a la vida, un medio para dar visibilidad a lo inexpresable en palabras.

JS – Las ultimas experiencias políticas de Chile parecen haber creado impacto em los intelectuales del país, que siente usted en relación a esto.
LL - Si los pueblos no se ilustran, si no se divulgan sus derechos, si cada hombre no conoce lo que puede, vale, debe; nuevas ilusiones sucederán a las antiguas y será tal vez nuestra suerte cambiar de tiranos, sin destruir la tiranía.
JS - No tenemos, en Brasil, mucha información sobre que período literario vive Chile actualmente. ¿Quiénes son los vanguardistas chilenos? ¿Hubo rupturas?

LL - Creo que estamos en un tiempo más bien de retaguardias artísticas aquí y en muchos lugares del mundo. La vanguardia en Chile del siglo XX tiene voces sumamente originales, dos poetas consagrados con el premio Nobel, y que forman un concierto armónico propio a pesar de la multitud de tendencias fragmentarias de nuestra época.

Uma visita ao zoológico fantasma 

"Livre da enfermidade, embora em meio à enfermidade"
Yagyu  Munenori
Tenho visto tanta merda de cão
nas ruas de Paris que devo
caminhar com cuidado à noite
é quando me parece então
escutar meninos e meninas fantasmas
rirem na fila de entrada do
zoológico que para eles ali se levanta:
um desfile de elefantes brancos cruza
a praça do Louvre fazendo
malabarismos com obras de arte e restos
de arqueologias extraterrestres, girafas
correm pelos Campos Elíseos comendo
as luzes natalinas que crescem em
suas árvores, baleias, delfins,
patos selvagens nadam pelo Sena
tragando turistas desprevenidos
que acendem flashes em seus narizes
leões copulam famintos
sobre os telhados como relíquias
de cristal de uma cidade iminente...
Hipopótamos ébrios se encalham em suas
ruas serpenteantes, em seus arcos triunfais,
em sua torre famosa...
Galeristas confusos
correm atrás de cavalos livres de
carrossel que levam gravada uma estrela
de ouro em seu flanco...
Bandos de aves tropicais cobrem a lua
de plumas de plástico que
ursos vestidos à la mode sopram
com ventiladores nucleares de
globos que intermitentes sobem
e descem por escadas invisíveis
que águias cegas trazem
de Nôtre-Dame...
Sinosnuvens carregados de
perfumes humanos chovem
no final desta noite sobre
o zoológico de plasma e tudo
retorna nos olhos de um gato
sabiamente
a ser luz solar
e Paris
é outro dia

(Leo Lobos)

A pintura de Leo Lobos nasce da poesia.
JS - ¿En qué contexto, exactamente, nace el poeta Leo Lobos?

LL - He sido un lector incansable desde mi infancia, mi encuentro con “escritores vivos” se ha producido en la Universidad, a la que ingresé cuando tenía 17 años a comienzos de 1980. He tenido entre mis compañeros de carrera y entrañables amigos, hasta el día de hoy, a los poetas Mario García, Sergio Rodríguez y Sergio Ojeda. Con ellos fuimos activos participes de los encuentros culturales realizados en la Universidad de La Serena en aquellos años, con los poetas Aristóteles España y Raúl Zurita, y encuentros académicos e informales con poetas como Braulio Arenas, Eduardo Llanos y Arturo Volantines. Desde muy niño he sido un lector perseverante, y desde la lectura a la escritura todo ha ido de manera natural, como del dibujo a la pintura, como de la palabra hablada a la escrita, desde el castellano a un idioma ajeno y desde ahí nuevamente a mi propia lengua.

JS – ¿Cuáles son sus lecturas, quién encantó tu universo poético?

LL - Entre mis autores podría mencionar a los poetas chilenos Pablo Neruda, Gabriela Mistral, Gonzalo Rojas, Enrique Lihn, Jorge Teillier, Eduardo Anguita y poetas cercanos a quienes leo y con quienes dialogo como por ejemplo José María Memet, Francisco Véjar y Milagro Haack. Entre los autores extranjeros que me han influido podría mencionar al poeta venezolano Rafael Cadenas, al mexicano Octavio Paz, al poeta francés René Char, a los brasileños Ferreira Gullar, Ledo Ivo, Roberto Piva y Décio Pignatari. La música y la pintura de creadores a quienes siento muy cercanos y que me han influido poderosamente como: Joan Miró, Roberto Matta, Miquel Barceló y Antoni Tápies. A los músicos Bach, Mozart, The Beatles, Tom Jobim y João Gilberto y su maravillosa música que me acompaña.

Buscando luzes na cidade luz 

À Paz carvajal e tão necessária Paz para este mundo e para o outro 
Busca que busca
a luz da palavra cruzando
rios e lagos
mares e montanhas internando-se em
cidades labirintos atuais bosques
submergidos de Santiago a Boston de
Nova Iorque a Paris, Paris, Paris e neste
bosque branco que, outra coisa, a mesma coisa
vejo-a parada aí
na rua
pensando talvez no eco
das águas entre a multidão e os autos velozes
buscando a luz, as luzes de uma pele
que ninguém poderá ferir enquanto perdidos
transeuntes
lhe perguntam
por onde
por que caminho
por que lugar se entra
se sai do espelho
de onde às vezes pensam escutar um triste Lewis
chorar por uma menina chamada
Alice
capturada por
ele
em
uma
história
paradoxal

(Leo Lobos)


fotografía: Emilio Arnés - 
en escultura de 
Niki De Saint Felle el año 1992.
JS – ¿Quién es Leo Lobos por Leo Lobos?

LL - Alguien que pretende descubrir la vida que ilumina la palabra. El poeta Vinicius de Moraes decía que no debemos hacer “ninguna concesión a la poesía no vivida”. Pues “La poesía es subversión del cuerpo”, nos dice el mexicano Octavio Paz. Goethe decía “los poemas que nacen de la nada no me interesan”. “Entonces un buen poema para mí es aquel que logra iluminar la vida vía verbo” dice el poeta brasileño Roberto Piva.




Parceria entre Leo Lobos e o projeto 
Cinema Possível






sábado, 2 de abril de 2011

Entrevista Exclusiva om Paulo Ciranda

Paulo Ciranda, músico nascido na cidade de São Fidélis - RJ conversa conosco. Fala de sua música e nos alimenta com sua humildade.
Paulo já participou de 3 Cine Clipes no projeto Cinema Possível. Vamos conhecê-lo melhor nesta entrevista concisa.


Cinema Possível – Sempre quis saber porque você adotou o nome de Paulo Ciranda, existe uma história por trás deste nome? Qual?
Paulo Ciranda - A partir da canção que fiz com Antonio Roberto Fernandez chamada “Ciranda” com a qual fomos premiados nos festivais de São Fidélis e Bom Jesus do Itabapoana.

CP  – De que maneira um profissional da música se encaixa hoje, num mercado tão diverso e às vezes caótico desses dias atuais.
PC - É difícil dizer sobre a situação geral; no meu caso tenho que me virar produzindo, gravando, dando aulas, fazendo shows...diria que o trabalho chega a ser o meu descanso.

CP - Traçando uma linha do tempo na tua carreira como músico. O que mudou? O repertório manteve-se, houve mudança de estilo?
PC - Tudo muda inclusive nós mesmos, não é? Mas havia maior democracia nos espaços de apresentação dos trabalhos do músico. Estarão sempre surgindo novidades, mas isso não pode impedir a preservação do que apareceu antes.

CP – Quem são os músicos que fizeram a tua cabeça, que tipo de som você curtiu e curte até hoje?
PC - Desde a raiz do folclore passando por Pixinguinha, Luis Gonzaga ao Clube da esquina, Tropicália, Handel, Bach, Beatles, Cat Steven, enfim, encheria a página...

CP – Existe uma diferença em conceber uma música a partir de um poema de alguém ou a partir de uma parceria de letra, qual a diferença?
PC - A diferença está nos limites e no respeito à métrica do poema que já está pronto, por outro lado quando se faz a música primeiro, o som é que te encaminha.

CP – Como você vê a realidade do audiovisual hoje, com a internet, repaginando e dando imagens a músicas? Você costuma assistir videoclipes? O que o videoclipe acrescenta na linguagem de um artista da música?
PC - Acho super positiva a soma do visual ao áudio, confesso que não assisto a qualquer vídeo, mas acho que o videoclipe pode enriquecer muito o entendimento da mensagem poética e musical.

CP - Quem é Paulo Ciranda por Paulo Ciranda?
PC - Eu sou apenas um compositor popular, uma pessoa simples e que tenta ser um ser melhor a cada dia. Desejo a todos muita paz no coração e um grande abraço cirandeiro.

Veja os cine clipes com Paulo Ciranda







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