Realização, pedagogia, criação e exibição de audiovisual.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Trilogia Americana, uma realização de 2008.

DVD distribuído de forma alternativa marcou um momento
de grande sucesso do projeto Cinema Possível.
Ronaldo Werneck, poeta e jornalista, uma grande referência da literatura nacional foi visitado pelo projeto Cinema Possível em 2008. Uma equipe pequena e totalmente empenhada mergulhou na obra do mestre para dar luz câmera e ação a um de seus mais belos livros: “Noite Americana – Dóris: DAY BY NIGHT lançado pela Ibis Libris editora, em 2006.
Foi um mergulho profundo onde recriamos para o vídeo alguns poemas do livro citado, trazendo à luz a obra viva de um poeta vivo.
Criado com uma câmera fotográfica de 5 megapixel – Power Shot A530 e editado no programa Windows Movie Maker, o mais simples programa de edição que se tem notícia, o filme encarnou profundamente a realidade do projeto Cinema Possível que se propõe a trabalhar com o filme na sua forma mais artesanal, utilizando equipamentos de baixa resolução e buscando resultado artístico na sua maior possibilidade.
O desafio foi total e o esforço rendeu ao filme exibições em mostras espalhadas pelo Brasil a fora tais como: Mostra Cine Mosquito, Mostra Cine Tribal, Mostra Cine Mosquito de Macapá, Mostra Cinema Poema no encontro Brasileiro de Poesia e na Bienal de Brasília.
Este trabalho nos deu tanta alegria que optamos por completa-lo com mais dois filmes ampliando a idéia e gerando um belo produto que chamamos de TRILOGIA AMERICANA.

Veja o release de cada filme da Trilogia.

"Toda Noite", ficou sendo o primeiro filme da trilogia
garantindo momentos da história que começava a ser contada!
TODA NOITE

Duração: 00:03:29 
Direção Jiddu Saldanha
Elenco: Carlos Gracie
Voz Off – Ronaldo Werneck
Música – Marko Andrade

Realizado no Bairro de Copacabana, na Central do Brasil, travessia das barcas Rio – Niterói e na cidade de Cataguases.
Neste primeiro filme, o poeta é visto a partir da ótica de um leitor anônimo, interpretado pelo ator Carlos Gracie. Circulando pelo mundo carioca, buscando uma reconstrução onírica e física do universo do poeta. O jovem leitor, ao encontrar, por acaso, o livro “Noite Americana Doris: Day By Night” enterrado na areia da praia de Copacabana passa a viver uma espécie de aventura de si mesmo.
A reconstrução de um possível cenário natural por onde teria circulado o poeta Ronaldo Werneck, durante sua juventude, faz com que o “personagem leitor” passe a reconstruir algo desse caminho, cada vez mais sedento e curioso!
Perdido nas páginas do livro, o “personagem leitor” começa a vagar a esmo pelos bancos de praças, trens e visualizar uma cidade que, aos poucos, vai se tornando mítica.

Aline Bernardi e Carlos Gracie, interpretações soberbas!
NOITE AMERICANA

Duração: 00:06:29
Direção: Jiddu Saldanha
Elenco: Carlos Gracie e Aline Bernardi
Voz Off: Ronaldo Werneck
Música: Naiman

Realizado nos bairros de Copacabana e Catete - RJ, é o segundo filme da trilogia e traz no elenco o mesmo “personagem leitor”, que identifica, por acaso, uma leitora anônima e que teria, em seu delírio, características resumidas de todas as musas que circundam o universo do poeta. Ao ver que a jovem lê o mesmo livro, passa a segui-la pela cidade enquanto mergulha em fantasias eróticas com ela.
O Personagem percebe esse universo erótico que se instala em seu mundo e cria uma estranha relação a musa e esta vê o “personagem-leitor”, agora, acossado pela voz do poeta que imprime cada palavra como uma provocação em seu íntimo. Seria aquela voz a própria voz de Ronaldo Werneck, como que a empurrá-lo para um abismo de sensualidade?


Ronaldo Werneck, filmado em sua terra natal,
Cataguases - MG
PARA LER RONALDO WERNECK

Duração: 00:03:40
Direção: Jiddu Saldanha
Elenco: Ronaldo Werneck

O terceiro filme da trilogia, “Para ler Ronaldo Werneck”, foi filmado inteiramente na cidade de Cataguases, cidade onde o poeta nasceu. O filme tem como locação a casa do poeta. Justamente, em sua mesa de leitura, onde, sob a luz de um abajur, ele apresenta aos seus leitores alguns dos autores que gosta de ler, com poemas que saltam do acaso no transcorrer da própria cena. São poemas que surgem como ponto de partida à breve leitura que ele próprio fará, em voz alta de seu livro “Noite Americana – Doris: Day Bay Night”. O filme, no entanto, é uma brincadeira livre sobre a relação do poeta com seu universo poético-investigativo, e traça um breve perfil de seu comportamento “em tempo de procura”, ligeiramente “mal humorado”, numa alusão ao rigor e busca do poema “perfeito”.

Assista aqui na íntegra ao filme Noite Americana!



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pesquisar este blog